sábado, 16 de agosto de 2008

domingo, 10 de agosto de 2008

Cássia e Valquíria


As vezes
parecem que
me têm algum
carinho.
Outras, parecem
me odiarem...
Sei lá porque...
Chefes são
assim mesmo, né?...
Azar meu que nasci
Maria de
Milton Nascimento.

Estou ali num cantinho, fazendo de contas que estou adorando o evento e quem me fotografou no grupo, fazia de contas que era um prazer me incluir no grupo. Afinal, não havia tanto espaço pra me cortar como nas outras fotos.

Amigas...de vez enquando...Quando não há nada melhor a fazer. Só até o quebra gelo...Até a thurma chegar...Nilsa, Marinete, Isabel, Maria Aparecida Moraes e Juraci

Semi-Deuses

Pessoas que têm minha vida em suas mãos. São quase deuses...Semi deuses. Tenho mais medo destas pessoas, que de Deus ou do Diabo. Deus não pode controlár todos os dias em que estas criaturas passam por minha vida. E como não são advinhas, não podem saber que eu faço o meu melhor e mais um pouco, pra merecer o meu pão de cada dia com dignidade. Foram treinadas para somente ver e advinhar o que há de pior nas pessoas com as quais têm pouco contato.

Meninos eu vi!!!

Eu vi que não faço parte de nenhum grupo específico. Mesmo entre os caros colegas de trabalho. Em todas as fotos tiradas nos eventos proporcionados aos funcionários da empresa em que trabalho, simplesmente me evitaram. Não sou tão feia quanto a maioria do grupo e nem tão metida quanto 99% destas, mesmo assim, fui excluída, nesta fase de propaganda de inclusão social. Criaram uma página no ORKUT para a turma da empresa e eu que achei que era ( na minha ingenuidade perene) parte da da digna empresa em questão, me senti uma intrusa. Persona non grata. A culpa é toda minha?...Talvez...Não frequento as mesmas baladas as centrais de fofocas, os círculos de puxassaquismo, e não tenho o menor prazer em ser tratada como ama seca, de leite, aia ou mucama de meus auto-denominados superiores. Trabalho pra ter direito a minha dignidade. Se não fosse isso importante, eu dormiria até as dez, e começaria meu dia pedindo, tomando, exigindo, e reclamando o que não tenho por direito de exforço e ou, produtividade.
Se valeu de alguma coisa toda essa exposição que me foi imposta, é que me fez sentir singular. Sou uma entre elas e não apenas mais uma delas. No pior dos casos, não sou uma criatura Craisiana.

Sou uma delas, mas, não me querem entre elas.